É importante aceitar a perda auditiva como uma realidade e informar-se melhor sobre as soluções disponíveis. Isto permitirá tomar a melhor decisão para o bem do seu filho.
A descoberta da perda auditiva costuma provocar um choque emocional. As reações mais comuns são desorientação, perplexidade ou tristeza, mas lembre-se que vocês não estão sozinhos. Muitos outros pais sentiram o mesmo antes de saber o quanto a tecnologia pode ajudar nesta jornada.
É importante aceitar a perda auditiva como uma realidade e informar-se melhor sobre as soluções disponíveis. Isto permitirá tomar a melhor decisão para o bem do seu filho.
É imprescindível para o desenvolvimento do seu filho que todos os esforços sejam feitos o mais cedo possível.
A detecção precoce é a base para sucesso no desenvolvimento da criança. A perda auditiva traz como consequência, dificuldades para percepção da informação dos sons da fala. Desta forma, o desenvolvimento cognitivo, o da linguagem e o aprendizado podem ser afetados. Por isso, é muito importante saber quais os recursos disponíveis para oferecer as melhores possibilidades de acesso ao som.
Felizmente, seu filho vive em uma época em que a tecnologia oferece excelentes alternativas. Portanto, vocês podem ser otimistas em relação às possibilidades que seu filho terá para desenvolver todo seu potencial.
Para garantir o sucesso à medida que seu filho cresce, o investimento no processo de reabilitação para o desenvolvimento das habilidades de audição e comunicação são determinantes. Seu filho se beneficiará da ajuda recebida e vocês, pais, poderão ver o futuro com otimismo.
Provavelmente vocês tiveram muitas dúvidas desde o momento em que foi diagnosticada a perda auditiva do seu filho. Como por exemplo: “O que é a perda auditiva?” Perda auditiva pode ser descrita com palavras e números. Quando se fala em perda auditiva, é comum o uso de termos que vão desde “deficiência auditiva”, “hipoacusia” e “surdez”. Geralmente o termo “surdez” refere-se à perda auditiva com pouca audição residual e “hipoacusia” refere-se a alterações que variam do grau leve ao severo. As pessoas que nascem com uma perda auditiva têm dificuldades para aprender a falar, porque não ouvem bem as vozes de seus interlocutores e não podem imitar corretamente, como exige o processo de aprendizado da palavra. Eles também não podem ouvir a própria voz e, portanto, são incapazes de pronunciar com clareza.
A perda auditiva é uma das deficiências mais comuns, estima-se que 3 em cada 1000 crianças sofram de alguma alteração auditiva. Diversos estudos mostram que este número é ainda maior se considerarmos as perdas auditivas flutuantes (devido a infecções de ouvido, por exemplo), unilaterais e perdas auditivas em rampa que afetam as frequências agudas, atingindo 1 em cada 10 crianças.
Felizmente, é possível fazer um teste de audição em qualquer pessoa, de qualquer idade, inclusive em recém-nascidos.
A capacidade auditiva de todas as crianças, incluindo recém-nascidos e crianças pequenas, pode ser avaliada por meio de exames objetivos como o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE) e o teste de Emissão Otoacústica (EOA). Ambos procedimentos necessitam ser realizados quando a criança está descansando ou dormindo e podem ser realizados logo após seu nascimento. Os testes são rápidos, precisos e indolores.
Existem ainda outras avaliações como a audiometria com auxílio de reforço visual (VRA), o BOA* ou a audiometria lúdica. O conjunto dos resultados destes exames fornece informações muito úteis para determinar a capacidade auditiva da criança. Para estes testes é necessário a colaboração da criança.
Toda perda auditiva (e os sons em geral) é medida em decibel (dB). Os resultados dos testes de audição são representados em forma de um audiograma. Um audiograma é um gráfico no qual, durante o teste, registram-se os níveis de audição a diferentes frequências (ex.: graves e agudos). Com estas informações, obtemos o grau de perda auditiva e o médico indica as formas de tratamento mais adequadas. Repetindo estes testes periodicamente é possível verificar a evolução da audição com o passar do tempo.
Nem sempre é possível encontrar uma causa precisa para a perda auditiva. Em muitos casos, não há histórico de perda auditiva na família. Entretanto, existem condições que podem ocorrer antes ou no momento do nascimento, durante os primeiros dias de vida ou na infância que podem afetar o desenvolvimento da audição.
Existem, a princípio, dois tipos diferentes de perda auditiva: a perda auditiva condutiva e a perda auditiva neurossensorial.
A perda auditiva condutiva reduz a sensibilidade auditiva. Os sons não são percebidos com intensidade (volume] suficiente e, portanto, o paciente não ouve bem. Dependendo da causa, esta perda auditiva pode ser temporária ou permanente.
Entre as causas de perda auditiva condutiva podemos mencionar as seguintes:
Se houver líquido na orelha média, a perda auditiva pode ser temporária se for dada atenção médica imediata. Outras causas podem ser corrigidas por meio de de tratamento medicamentoso, cirúrgico ou da amplificação do som com uso de aparelhos auditivos.
A perda auditiva neurossensorial não afeta somente a sensação de intensidade sonora, mas também a habilidade de percepção, a clareza da informação. Este tipo de perda auditiva, em geral, não é tratada com medicamentos ou cirurgia. A solução mais eficaz é o uso de aparelhos auditivos ou implantes cocleares.
Em alguns casos, a amplificação dos sons não consegue corrigir completamente a dificuldade na percepção da informação da fala. Então é importante conhecer a diferença entre perda auditiva condutiva e perda auditiva neurossensorial. Isto explica porque algumas pessoas com perda auditiva não respondem como ouvintes logo que é adaptado o aparelho auditivo e porque algumas pessoas com perda auditiva podem ouvir melhor do que outras.
A maioria dos pais quer saber o que causou a perda auditiva de seu filho. Um médico otorrinolaringologista é o profissional mais indicado para responder a esta pergunta. Por que não fazer uma anotação para discutir isso na próxima consulta do seu filho?
A perda auditiva pode ser leve, moderada, severa ou profunda. Existe uma relação entre a perda auditiva medida em decibel (dB) e o grau de dificuldade funcional. Cada grau significa uma dificuldade diferente e exige tratamento e tecnologia específicos. Lembramos que se trata de exemplos. Os resultados individuais dependem das necessidades e capacidades de cada criança. Seu otorrino ou fonoaudiólogo lhe fornecerá informações específicas mais detalhadas para o caso do seu filho em particular.
Hoje, existe uma tecnologia apropriada para praticamente todos os graus de perda auditiva.
Após o diagnóstico, e prescrição médica do aparelho auditivo, inicia-se o processo de seleção e adaptação dos dispositivos. Os aparelhos auditivos são selecionados considerando as características da perda auditiva de cada paciente. Recomendamos que você faça o que for possível para que seu filho comece a usar aparelhos auditivos o quanto antes. Isto permitirá que ele aproveite ao máximo os benefícios oferecidos por estes aparelhos. A escolha do tipo e características do aparelho dependem de diferentes fatores, entre eles o grau de perda auditiva e as necessidades do seu filho e da sua família. Você não estará sozinho no momento da decisão. Os profissionais da Áudio On estarão à sua disposição para auxiliá-los.
Experimente a melhor solução em Aparelhos Auditivos na Áudio On. Nós vamos te ajudar em todo o processo. Preencha o formulário e entraremos em contato. *É necessário comparecer com a indicação médica do Aparelho Auditivo.
Embora não exista cura para o zumbido, existem muitas estratégias comprovadas para ajudar aqueles que possuem perda auditiva e zumbido. Clique para ler mais.
A capacidade de ouvir é uma parte tão importante da nossa vida e a maioria das pessoas nem se dá conta disso. Será que nós valorizamos como deveríamos?
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