Grande parte da população idosa é acometida pela perda auditiva. A deficiência auditiva causada em decorrência ao processo de envelhecimento é chamada/denominada de presbiacusia, tendo como a principal queixa dos pacientes afetados a dificuldade para entender e se comunicar em ambientes acusticamente desafiadores (igrejas, lojas, bingo, supermercados).
Além da perda auditiva, no processo de envelhecimento pode ocorrer também a alteração da função cognitiva, afetando por exemplo, a memória, compreensão e linguagem. A perda auditiva está associada ao maior risco de desenvolver demência.
Algumas pessoas com dificuldade em ouvir acabam se isolamento de familiares e amigos, causando ou agravando quadros depressivos e diminuindo a qualidade de vida.
Com o uso do aparelho auditivo é possível notar um menor esforço auditivo, melhora na qualidade de vida e diminuição de sintomas depressivos. Além desses benefícios, o uso do aparelho pode retardar alterações cognitivas.
Sendo assim, é necessário estarmos atentos a audição dessa população, realizando exames, como por exemplo a audiometria, e ficar de alerta a possíveis sinais de problemas auditivos. Caso note alguma dificuldade em ouvir, procurar o médico otorrinolaringologista e, o mais breve possível, iniciar o processo de reabilitação auditiva.